quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ao ATTAC no MAYDAY!

Como sabem a ATTAC irá participar no desfile do Mayday.
O que não sabiam é que seremos uma das vertentes mais animadas da parada, com uma espécie de  "dragão chinês"!
Assim, quem quiser ir na ATTAC e no MAYDAY a curtir com o Dragão, faz favor de estar um pouco mais cedo - 14 horas - no Largo do Camões ao pé do Dragão.
 
Saudações,
O Grupo Trabalho do Dragão 

Nota: O picnic começa às 12h00 no Camões. A partida para o Martim Moniz (para nos juntarmos à CGTP) é às 14h30.

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

MAYDAY Lisboa :: Parada de Precários e Desempregados

1 de Maio

12h00 :: Picnic no Largo de Camões
14h30 :: Partida em direcção ao Martim Moniz, para nos juntarmos ao desfile da CGTP


A crise tomou conta das nossas vidas. Somos alvo de constante chantagem e exploração. Dão-nos a escolher entre ter pouco rendimento ou nenhum rendimento, ter péssimas condições laborais ou nenhumas condições laborais, viver mal ou mal viver.

A nossa indignação e desejo de justiça são partilhados por muitas pessoas neste mundo. Somos precários e precárias. Por tantas razões e de tantas maneiras. No 1º de Maio vamos para a rua, transformando-a num espaço em que desfila a alegria da recusa de uma vida aos buracos.

No dia 1 de Maio Soamos o Alarme!
Junta-te ao MAYDAY!

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Fotos do 25 de Abril





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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nos 35 anos de 25 de Abril...

2 milhões de pobres em Portugal.
Uma chatice…
Portugal é o país com a maior desigualdade social da União Europeia.
Que cena…
20 000 milhões para apoiar os Bancos que dificultam o crédito às pessoas.
Tá-se, não é?

Se calhar…
Se calhar era melhor fazer alguma coisa…
Protestar ou algo do género…



..

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A ATTAC participa na Marcha de Comemoração do 25 de Abril em Lisboa.
Ponto de Encontro:
15:15h em frente à sede do DN

Junta-te a nós! Trás um amigo! Faz barulho!
Faz qualquer coisa! Mas faz!

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Jantar Em Abril Esperanças Mil

2009_04_30_blog.
30 ABRIL, 5ª FEIRA, JANTAR-CONVÍVIO
RESTAURANTE DO MERCADO DA RIBEIRA (1º ANDAR)
A PARTIR DAS 19H30

Intervenções:
Alexandre Quintanilha cientista, Univ. do Porto
João Rodrigues economista, Univ. de Manchester
Carlos de Matos Gomes militar
Participação musical:
Paulo Saraiva e Francisco Naia

EM ABRIL, ESPERANÇAS MIL!
35 anos depois do 25 de Abril de 1974, neste Portugal a entristecer, é preciso perguntar ao funesto vento porque razão ele não nos traz Abril, com seu cravo e sua esperança. Vento que de Abril não dá sinais, é um vento do esquecimento e por isso de Abril nos lembramos cada vez mais. E por Abril lutamos e lutaremos.
35 anos depois do 25 de Abril, a juventude olha inquieta o futuro, os reformados vivem na angústia de um amanhã pior, os trabalhadores sofrem o desencanto provocado por uma política atentatória dos seus direitos e da sua dignidade social e profissional. Porém,
35 anos depois do 25 de Abril, continuamos a ser homens e mulheres em movimento, sabedores de que o 25 de Abril é uma data prenhe de sentido porque ela encerra a substância do futuro – o de uma pátria livre e culta, justa e solidária, sem humilhados e ofendidos, democraticamente emancipada. E feliz.
35 anos depois do 25 de Abril, continuamos com nossas mãos, firmes e confiantes, a preparar a parição desse futuro.
35 anos depois do 25 de Abril, Abril resiste como um cravo vermelho na manhã agreste!

INSCRIÇÕES / PAGAMENTO
Custo: 20 euros (crianças até aos 7 anos não pagam).
E-mail: jantarabril2009@gmail.com
Livraria Círculo das Letras:
Rua Augusto Gil, 15 B - tel: 210 938 753
Livraria do Espaço Ribeira - tel: 213 474 098
Livraria do Cinema King - tel: 218 408 168
Elementos da Comissão Promotora
Mais informações: www.emabrilesperancasmil.blogspot.com

COMISSÃO PROMOTORA
Alice Maldonado Freitas
Almor Viegas
Ana Paula Coelho
António Avelãs
António Bica
António Borges Coelho
António Brotas
António Castela
António Manuel Garcia
António Matos Viegas
Armandina Maia
Armindo Carvalho
Artur Baptista
Artur Pereira
Bernardino Aranda
Bruno da Ponte
Bruno Simão
Carlos Brito
Carlos Trindade
Clara Queiroz
Conceição Rodrigues
Domingos Lopes
Edmundo Pedro
Eduarda Dionísio
Fernando Gomes
Fernando Vicente
Francisco Castro Rodrigues
Francisco Corredoura
Francisco Lopes Pereira
Francisco Naia
Helder Costa
Helena Neves
Helena Roseta
Helio Samorrinha
Henrique Sousa
Isabel de Castro
Isabel do Carmo
Isabel Medina
Isabel Tadeu
Joana Amaral Dias
Joana Ruas
João Almeida
João Bau
João Carlos Afonso
João Malheiro
João Semedo
Jorge Araújo
Jorge Lino
Jorge Castro
José Carreira Marques
José Fidalgo
José Gabriel P. Pinto
José Guilherme Gusmão
José Hipólito dos Santos
José Manuel Mendes
José Neves
José Ribeiro Lopes
José Tavares
José Zaluar Basílio
Julia Coutinho
Licínio Carvalho
Luís Filipe Costa
Manuel Carlos Silva
Manuel Duran Clemente
Manuel Vasconcelos
Maria Adozinda Pereira
Maria da Graça L. Marques
Mário de Carvalho
Maria do Céu Guerra
Maria Helena Dias
Maria Luísa Vasconcelos
Maria Teresa Horta
Mário Jorge Neves
Mário Tomé
Martins Guerreiro
Nuno Fonseca
Óscar Soares
Paula Cabeçadas
Paulo Fidalgo
Paulo Rato
Paulo Sucena
Raúl Calado
Raúl Hestnes Ferreira
Rogério Brito
Rui Pinheiro
Rui Tavares
Sandra Monteiro
Sérgio Vitorino
Teresa Dias Coelho
Ulisses Garrido
Valentina Garcia
Victor Manuel Santos
Virgilio Teixeira
Vítor Sarmento

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

SEMINÁRIO PENSAMENTO CRÍTICO CONTEMPORÂNEO

SEMINÁRIO PENSAMENTO CRÍTICO CONTEMPORÂNEO
a economia para além da economia
de 7 de Maio a 11 de Junho de 2009
ISCTE
Auditório B203 (Edifício II)
2ªs e 5ªs das 19h às 20h30

metro: Entrecampos Cidade Universitária

Inscrição necessária, lugares limitados!


Preço: 15€
Os 15€ dão direito a entrada em todas as sessões, assim como acesso a material de leitura. Será emitido certificado de participação.
A possibilidade de inscrição em sessão avulsa está limitada ao número de lugares disponíveis em cada sessão e não é susceptível de reserva prévia. Neste caso, o custo é de 4€ por sessão.


Organização:
CRIA Centro em Rede de Investigação em Antropologia
unipop :: www.u-ni-pop.blogspot.com

A presente crise convida a um debate acerca do económico que convoque diferentes tradições teóricas das ciências sociais e do pensamento político. A unipop, no seguimento dos seminários de introdução ao pensamento crítico contemporâneo, e o CRIA, centro em rede de investigação em antropologia, promovem um encontro mais demorado com a economia, interrogando os próprios limites da divisão entre económico, político, social e cultural. Através do percurso de vários autores e tradições, o seminário procurará debater a economia a partir de um lugar onde teoria social, pensamento económico, filosofia, antropologia e história dos movimentos sociais se revelem indissociáveis. O seminário está aberto à frequência de todas e todos que por ele se interessem, não sendo necessário qualquer tipo de qualificação académica ou profissional. A fim de um melhor aproveitamento das sessões, será distribuído material de leitura aos inscritos.
Inscrições: unipopeconomia@gmail.com

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Programa


* no final do post é possível encontrar um breve cv de cada conferencista

7/5: a produção em deleuze e guattari [sessão de abertura, entrada excepcionalmente livre]
maurizio lazzarato

11/5: a dádiva em marcel mauss
filipe reis

14/5: a grande transformação de karl polanyi
francisco louçã

18/5: ben fine e os mundos do consumo
emília margarida marques

21/5: foucault, governamentalidade e liberalismo
josé luís câmara leme

25/5: a economia política alemã em georg simmel e max weber
josé luís garcia

28/5: a moeda viva de pierre kolokowski
josé bragança de miranda

1/6: harold innis e a economia política dos media
filipa subtil

4/6: operários e capital de mario tronti
ricardo noronha

8/6: david harvey, economia e espaço
hugo dias

11/6: karl marx crítico de friedrich list
josé neves

Apoios: NúMENA AEFCSH AEISCTE ATTAC-PORTUGAL

Apresentação dos conferencistas
Maurizio Lazzarato é sociólogo e filósofo, membro do Labaratoire Matisse-Isys (Universidade Paris 1) e da direcção da revista Multitudes. Entre as suas áreas de interesse estão os movimentos precários, a relação entre trabalho e arte, Gilles Deleuze, Gabriel Tarde. Recentemente publicou Intermittents et Précaires (com Antonella Corsani) e Puissances de l’invention. La psychologie économique de Gabriel Tarde contre l’économie politique.

Filipe Reis é antropólogo, investigador do CRIA e professor no ISCTE, onde lecciona disciplinas na área da antropologia económica e da antropologia dos media, áreas nas quais tem publicado vários trabalhos. Realizou uma tese de doutoramento intitulada Comunidades Radiofónicas. Um estudo Etnográfico sobre a rádio local em Portugal.

Francisco Louçã é economista, professor no ISEG-UTL, deputado ao parlamento português e coordenador do Bloco de Esquerda. Tem desenvolvido investigação a nível da história da economia e da teoria dos ciclos. Entre outros, publicou Das Revoluções Industriais à Revolução da Informação (com Chris Freeman) e Turbulência na Economia.

Emília Margarida Marques é antropóloga, investigadora do CRIA. Realizou o seu doutoramento em 2003, com uma tese intitulada Conduzir a máquina, construir o trabalho. Sobre usos sociais da matéria. Tem vários trabalhos publicados acerca de trabalho, indústria e técnicas, cultura material e consumos.

José Luís Câmara Leme é filósofo, professor na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Técnica de Lisboa, onde lecciona disciplinas nas áreas da Filosofia da Técnica e da Filosofia da Ciência. Doutorou-se em filosofia com uma tese acerca de Michel Foucault, sobre o qual tem vários trabalhos publicados. Tem igualmente trabalhado a obra de Hannah Arendt.

José Luís Garcia, sociólogo e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, tem-se dedicado, entre outras matérias, ao estudo da ciência e tecnologia contemporâneas. Entre outras publicações, co-editou recentemente o livro Razão, Tempo e Tecnologia - Estudos em Homenagem a Hermínio Martins.

José Bragança de Miranda é sociólogo, professor na FCSH-UNL e professor convidado na Universidade Lusófona. As suas principais áreas da investigação são cibercultura, cultura, comunicação e media. Entre outros, publicou Queda sem fim, Teoria da Cultura e, mais recentemente, Corpo e Imagem.

Filipa Subtil é socióloga e professora na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa. A sua principal área de investigação é a sociologia dos media e a teoria da comunicação. Tem trabalhado a obra de Harold Innis e publicou recentemente Compreender os media. As extensões de Marshall McLuhan.

Ricardo Noronha é historiador, investigador do Instituto de História Contemporânea da FCSH-UNL. Realiza actualmente uma investigação de doutoramento acerca da nacionalização da banca em Portugal durante o período revolucionário.

Hugo Dias é sociólogo, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde realiza actualmente o seu doutoramento sobre sindicalismo e movimentos sociais, área onde tem publicado os seus trabalhos.

José Neves é historiador, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde realiza actualmente pós-doutoramento. Tem-se dedicado ao estudo dos nacionalismos e à história do comunismo. Publicou recentemente Comunismo e Nacionalismo em Portugal – Política, Cultura e História no Século XX.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Somos muitos + :: Festa Mayday Lisboa 2009

3cartaz_corA caminho do 1º de Maio, continuamos a mobilização. «Somos muitos +: a Festa MayDay Lisboa 2009» está a chegar, para juntar muita gente antes da parada no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
Uma Festa para continuar este percurso de visibilidade e luta contra a precariedade. E para chegar a mais gente esta ideia: é possível enfrentar a precariedade e descobrir espaços de encontro que nos tornam mais fortes.
É por isso que pensámos um espaço de convívio em que os concertos, os filmes, a música, o espaço de construção de materiais para a parada, a presença do movimento associativo, as conversas e os copos são propostas para acrescentar vozes e ideias à parada de precários e precárias do 1º de Maio.
É já na próxima 6ª feira, no Ateneu Comercial de Lisboa, bem no centro da cidade, ao lado do Coliseu. À entrada, pedimos-te uma pequena contribuição: sim, porque não queremos ter patrocínios para esta montar esta Festa e construir o MayDay Lisboa 2009.
A exploração está na moda entre patrões e governos, somos cada vez mais aqueles e aquelas que vivem vidas permanentemente precárias. Somos muitos mais do que dizem as estatísticas. Somos mais do que números, somos pessoas. E lutamos para que as nossas vidas não sejam assim para sempre.
Estamos a meio de um percurso que junta diversidade na recusa, com a força e energia de cada um de nós. Queremos ser muitos e muitas mais, para fazer uma grande parada no 1º de Maio!

Vem festejar a recusa da precariedade! Contamos contigo!
17 de Abril, 6ª feira :: a partir das 22h
Ateneu Comercial de Lisboa
Rua das Portas de Santo Antão, 110 (perto do Coliseu)
Metro: Restauradores


:: CONCERTOS de As Tucanas e Pedro e Diana ::
:: DJ's Crew Hassan ::
:: JOGOS :: FILMES :: Music battle* :: Construção de materiais para o 1º de Maio :: BANCAS ::

O Precariado dá luta!

* traz o teu leitor de música portátil com as tuas músicas para também fazeres a festa! Na «Music battle» cada pessoa que queira pode escolher uma música com a ajuda do DJ e levar a festa ao rubro!!

maydaylisboa@gmail.com
maydaylisboa.net

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

A ATTAC volta à rua!


No próximo 25 de Abril, queremos marcar presença no desfile!Aparece na reunião de preparação do desfile da ATTAC, na próxima Terça 7Abril às 18h30 na Casa do Alentejo,para discutir a nossa forma de participação de modo a tornar o desfile mais interessante e animado.
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Terça, 7 Abril - 18h30Casa do Alentejo
Rua das Portas de Santo Antão, 58
Lisboa

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quarta-feira, 1 de abril de 2009

1 de Abril *DIA DAS MENTIRAS FINANCEIRAS*

:: 17H00 :: Loja do Cidadão » Metro Baixa-Chiado (Lisboa)


A Rede «Que Alternativas?», em resposta a apelo do Fórum Social Mundial, organiza para hoje um protesto a favor de um novo modelo económico e social por ocasião da cimeira que quinta-feira reunirá em Londres o grupo dos G20.Vem connosco rebentar as mentiras financeiras!

Dia das mentiras financeiras

É todos os dias! Todos os dias nos dizem que a culpa da crise é nossa, que alguns banqueiros mal intencionados vieram dar mau nome ao sistema financeiro, mas que de resto ele funciona muito bem. Todos os dias nos dizem que o melhor é deixarmos os empresários (o “mercado”) decidirem por nós o que devemos produzir, consumir, poupar, comer.

Enquanto se defende que o Estado não deve interferir na economia, as empresas, nomeadamente as financeiras, tornam-se cada vez mais irresponsáveis. Os empregos vão ficando mais precários, a exploração de imigrantes aumenta, os mercados alimentares entram em colapso, as preocupações ambientais ficam nas mãos dos consumidores e não das empresas, e o dinheiro que todos poupamos (incluindo o das nossas reformas) é investido em “fundos” cada vez mais virtuais e com enormes riscos.

Não acreditamos em tudo o que ouvimos! Acreditamos que um mundo melhor é possível!

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Aqui ficam algumas das petas mais populares dos últimos tempos:

1 :: A crise foi criada porque alguns banqueiros foram gananciosos «demais» e enganaram o sistema

A ganância é a base do sistema capitalista, foi a procura de lucros cada vez mais altos que levou a que os especuladores ignorassem os riscos cada vez maiores de colapso do sistema. A crise expôs algumas fraudes, mas ela teria existido mesmo sem ilegalidades.
2 :: A especulação gera investimento e crescimento económico

Os investimentos puramente financeiros só respondem a lucros, ignorando os bens produzidos. Isto pressiona as empresas a uma gestão orientada para o lucro de curto prazo e para um desrespeito cada vez maior pelo papel social da empresa, pelos direitos dos trabalhadores e pelas práticas ambientalmente sustentáveis. Estes fundos levam os mercados a subidas vertiginosas, criando as chamadas «bolhas especulativas». Ao mínimo sinal de crise, os fundos retiram-se e a economia real é arrastada pelo repentino bloqueio dos financiamentos. A especulação financeira é injusta para todos os agentes da economia real e aumenta muito a instabilidade do sistema.
3 :: A irresponsabilidade dos consumidores e o seu endividamento exagerado provocou a crise.

Todos vemos diariamente anúncios a tentar «impingir-nos» créditos. O sistema financeiro tem vindo a lucrar com o endividamento das famílias, que não têm outra forma de fazer face às suas necessidades numa altura em que os salários são baixos e o emprego é cada vez mais precário.
4 :: A crise e a escassez de fundos obriga o Governo a privatizar serviços básicos como a saúde, segurança social e educação.

O dinheiro dos contribuintes que tem sido usado para salvar bancos pode, e deve, servir para assegurar que estes serviços permanecem abertos e acessíveis a todos, protegendo as pessoas com mais necessidades, que são as mais afectadas pelas crises. A privatização dos serviços de que todos precisamos só serve para gerar lucros garantidos a grandes empresas. E se estas falham, é de novo o Estado que vem assumir os seus prejuízos e garantir que os serviços não desaparecem…
5 :: O dinheiro público deve ser usado para salvar todo e qualquer banco, independentemente da sua dimensão e do tipo de negócios em que se envolve.

Os bancos são peças importantes do sistema económico e a sua falência pode ter consequências graves, mas isso só mostra que as suas actividades devem ser fortemente controladas. Não é verdade que a falência de qualquer banco leve à derrocada de todo o sistema, nem que o Estado deva salvar bancos que gerem investimentos de base fortemente especulativa. Por outro lado, nos casos em que seja mesmo indispensável um apoio do Estado, este deve impor condições que garantam que os bancos dirigem a sua actividade para o apoio às empresas, em dificuldades por causa da crise que eles próprios criaram.
6 :: É impossível controlar ou taxar os capitais financeiros.

O controlo dos movimentos de capitais permite estabilizar os mercados, evitar bolhas especulativas e voltar a direccionar os investimentos para empresas reais, que produzam qualquer coisa, em vez de meros investimentos de curto prazo baseados em cotações de bolsa. Além disso, os mercados de capitais podem ser sujeitos a regulamentações que promovam a transparência e a legalidade das operações, nomeadamente o fecho dos paraísos fiscais e o levantamento do sigilo bancário.
7 :: É impossível controlar ou taxar os capitais financeiros.

O controlo dos movimentos de capitais permite estabilizar os mercados, evitar bolhas especulativas e voltar a direccionar os investimentos para empresas reais, que produzam qualquer coisa, em vez de meros investimentos de curto prazo baseados em cotações de bolsa. Além disso, os mercados de capitais podem ser sujeitos a regulamentações que promovam a transparência e a legalidade das operações, nomeadamente o fecho dos paraísos fiscais e o levantamento do sigilo bancário.
8 :: Um mercado de trabalho «flexível”», com salários baixos e sem segurança para os trabalhadores é mais eficiente

Ao que os empresários chamam flexibilidade nós chamamos precariedade: contratos de trabalho temporários ou inexistentes, salários reduzidos e cada vez maior facilidade no despedimento de trabalhadores. Pessoas exploradas e com a vida a prazo nunca terão o empenho e a ligação ao seu trabalho que produz a verdadeira eficiência. Não podem investir na sua formação, nem desenvolver outros aspectos da vida importantes como a vida familiar ou cívica. Ter trabalhadores formados, integrados em equipas que desenvolvem projectos comuns ao longo do tempo e com salários dignos é a forma mais eficiente (e correcta) de uma economia crescer.
9 :: Os/as migrantes são culpados pelo desemprego e baixos salários

O problema da economia portuguesa é muito mais profundo do que a proveniência dos trabalhadores. Uma economia saudável encaixa os que chegam, porque também participam nela, consomem, produzem, pagam impostos e contribuem para a sustentabilidade da Segurança Social. Quanto maior for a igualdade, mais positiva é a sua participação.Por outro lado, tem acontecido que os imigrantes ocupam os lugares que os portugueses não procuram.A troca de produtos alimentares em bolsa favorece os pequenos produtores e disponibilidade de alimentos para toda a população mundial.A especulação sobre produtos alimentares como o trigo ou a soja leva à quebra dos seus preços a níveis inferiores aos custos de produção, retirando pequenos e médios produtores do mercado e promovendo monopólios que, em seguida, inflacionam os preços dificultando o acesso dos consumidores.
10 :: Os transgénicos vão acabar com a crise alimentar e a fome.

A fome no mundo tem como causa a má distribuição e o desperdício dos alimentos. Há cinco multinacionais que exercem um controlo cada vez maior sobre o sistema alimentar global através de um regime de patentes sobre a vida e as sementes transgénicas, com consequências imprevisíveis para a biodiversidade e a saúde humana. Por outro lado, têm exercido pressões políticas e manipulações financeiras que contribuem para a fusão dos mercados da energia e dos alimentos, promovendo a utilização de agrocombustíveis. Os cereais são progressivamente utilizados para alimentar automóveis ao invés de pessoas, agravando os problemas da fome.
Rede «Que Alternativas?»

(Descarregar o folheto)

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