Flash-mob contra a Privatização dos CTT
A ATTAC Portugal lança na quinta-feira, próximo dia 22, uma campanha contra a privatização dos CTT, intitulada “Cartada contra a Privatização dos CTT”.
Os dogmas ideológicos hoje veiculados pela Comissao Europeia , contra todas as evidencias da grave crise económica global que estamos a viver, pressionam os estados-membros para uma contenção rápida do défict público e para a privatização generalizada das empresas na órbita do Estado.
O Governo Português, com o PEC que apresentou ao país, mostrou que partilhava da mesma visão.
Ao elencar uma extensa lista de empresas a privatizar, o Governo anunciou, satifeito, que poderia arrecadar cerca de 6 mil milhões de euros e assim reduzir o déficit em igual montante.
Para estes responsáveis, a apresentação de uma estatística do déficit ao final do ano é tudo. O facto de o Estado perder instrumentos importantes para a concretização de políticas públicas, ecoonómicas, sociais e ambientais, não é nada importante. Mas se as privatizações degradam a democracia e atacam o serviço público são também economicamente prejudiciais, pois as receitas extraordinárias conseguidas à custa da venda de activos que são de todos, não compensam no médio prazo a perda de dividendos que esses activos geram.
Neste quadro, a privatização dos CTT é particularmente chocante.
Os CTT como empresa pública são uma importante fonte de receita para o Estado, contribuindo para reduzir o défice, mas ao mesmo tempo são um instrumento fundamental de integração e coesão territorial.
Os CTT têm sido reconhecidos, nacional e internacionalmente como uma empresa-modelo do ponto de vista da gestão e da qualidade do serviço e nenhuma empresa privada prestará com a mesma qualidade ou o mesmo preço alguns dos serviços dos CTT, menos rentáveis mas socialmente fundamentais.
A ATTAC Portugal lança na quinta-feira, próximo dia 22, uma campanha contra a privatização dos CTT, intitulada “Cartada contra a Privatização dos CTT”.
Através das redes sociais da internet estamos desde já convidar a população a escrever uma carta ou um postal ao Primeiro-ministro, a comentar a sua intenção de privatizar os correios, e estamos a combinar que o ponto de encontro seja entre as 18h15 e as 18h30, na estação de correios dos Restauradores, para a entrega dessa carta.Será uma flash-mob contra a privatização dos CTT.
Entretanto, outras acções idênticas irão ser dinamizadas pela ATTAC Portugal em vários pontos do país. Nomeadamente em regiões do interior, que seriam as primeiras a sentir as consequências da privatização dos CTT com o inevitável fecho de “estações não lucrativas”, ou com a redução de frequência das rondas de distribuição “que não se justifiquem economicamente”.
A ATTAC Portugal apela a todas e a todos que se associem a esta campanha, que enviem a vossa carta ou o vosso postal e que contribuam para dinamizar um grande movimento de indignação popular contra a privatização dos CTT.
Envia a tua carta para cartadactt@gmail.com . Com a autorização dos autores, algumas das cartas e postais serão publicadas no blog da campanha – www.correiopublico.net
O Governo Português, com o PEC que apresentou ao país, mostrou que partilhava da mesma visão.
Ao elencar uma extensa lista de empresas a privatizar, o Governo anunciou, satifeito, que poderia arrecadar cerca de 6 mil milhões de euros e assim reduzir o déficit em igual montante.
Para estes responsáveis, a apresentação de uma estatística do déficit ao final do ano é tudo. O facto de o Estado perder instrumentos importantes para a concretização de políticas públicas, ecoonómicas, sociais e ambientais, não é nada importante. Mas se as privatizações degradam a democracia e atacam o serviço público são também economicamente prejudiciais, pois as receitas extraordinárias conseguidas à custa da venda de activos que são de todos, não compensam no médio prazo a perda de dividendos que esses activos geram.
Neste quadro, a privatização dos CTT é particularmente chocante.
Os CTT como empresa pública são uma importante fonte de receita para o Estado, contribuindo para reduzir o défice, mas ao mesmo tempo são um instrumento fundamental de integração e coesão territorial.
Os CTT têm sido reconhecidos, nacional e internacionalmente como uma empresa-modelo do ponto de vista da gestão e da qualidade do serviço e nenhuma empresa privada prestará com a mesma qualidade ou o mesmo preço alguns dos serviços dos CTT, menos rentáveis mas socialmente fundamentais.
A ATTAC Portugal lança na quinta-feira, próximo dia 22, uma campanha contra a privatização dos CTT, intitulada “Cartada contra a Privatização dos CTT”.
Através das redes sociais da internet estamos desde já convidar a população a escrever uma carta ou um postal ao Primeiro-ministro, a comentar a sua intenção de privatizar os correios, e estamos a combinar que o ponto de encontro seja entre as 18h15 e as 18h30, na estação de correios dos Restauradores, para a entrega dessa carta.Será uma flash-mob contra a privatização dos CTT.
Entretanto, outras acções idênticas irão ser dinamizadas pela ATTAC Portugal em vários pontos do país. Nomeadamente em regiões do interior, que seriam as primeiras a sentir as consequências da privatização dos CTT com o inevitável fecho de “estações não lucrativas”, ou com a redução de frequência das rondas de distribuição “que não se justifiquem economicamente”.
A ATTAC Portugal apela a todas e a todos que se associem a esta campanha, que enviem a vossa carta ou o vosso postal e que contribuam para dinamizar um grande movimento de indignação popular contra a privatização dos CTT.
Envia a tua carta para cartadactt@gmail.com . Com a autorização dos autores, algumas das cartas e postais serão publicadas no blog da campanha – www.correiopublico.net
Evento no facebook: http://www.facebook.com/event.php?eid=116687645013909
Site da campanha: www.correiopublico.net
Campanha no Twitter: http://twitter.com/correiopublico
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Aparece na estação dos CTT nos Restauradores (Lisboa) na próxima quinta-feira às 18h15, para enviar um postal ou carta ao Primeiro-Ministro !
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